domingo, 23 de novembro de 2008

Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
Se tive amores?
Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.

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