sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Sonhei-te lentamente,
em plena consciência do disfarce.
Sabia-te irreal,
mas o sonho restava devagar.

Com pormenores tão lentos
que o tempo me sobrava de pensar.
Sentei-me ao pé de ti,
junto ao meu sonho, e pude ler indícios,
os símbolos que queria estavam lá.


Sonhei-te porque sim:

a confusão existe no real.

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