
Cruzando esses céus de negro pintados
Como espíritos perdidos
Num mundo de ninguém
Fundimo-nos
E dispersamo-nos
Como raios fulminantes
Na mais arrebatadora tempestade
Fazemos do sonho a loucura que nos une
Para assim errarmos eternamente
Num constante metamorfosear
De alucinantes delírios
Passamos do nada ao tudo
E permanecemos esquecidos
Na abstracção da nossa existência
E na ilusão desta mera realidade
Somos um do outro
Sem o sabermos e sem existirmos........"
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