Insinua-se a noite em nossos corpos,
como um rio que no mar se dissimula:
tu vens dessas paragens onde a lua
se alimenta de sombras e remorsos
e eu trago o peso enorme dos enganos
que me percorrem os ossos.
Mas não tememos nada: os oceanos
são as ruas da noite que inventamos.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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