quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tenho que escolher o que detesto –
ou o sonho, que a minha inteligência odeia, ou a acção,
que a minha sensibilidade repugna;
ou a acção, para que não nasci,
ou o sonho, para que ninguém nasceu.
Resulta que,
como detesto ambos, não escolho nenhum;
mas,
como hei-de,
em certa ocasião,
ou sonhar ou agir,
misturo uma coisa com outra

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