Despi-me toda:
dos dedos ao ventre,
da minha pele à tua,
do meu pulsar à tua mão.
Estendi-me,
a oferenda dos deuses:
palpitante,
morna,
balbuciando segredos.
E puseste as mão
sem concha,
como ninhos,
e sentiste o fogo
e fechaste os olhos.
A luz brilhante cega
quando não a esperamos.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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