onde descem pelos braços,poisam nas mãos e
depois nos lábios,respiram
leves-densas,
imprecisas,
distraidas.......
Eu sou um corpo-palavra
na lassidão da espera nervosa e rápida,
tentando inventar um caminho de vida
não obrigado a seguir o passado..........
interligado com outros espaços
e só existo quando o tempo existe,
habitando nas casas lisas de teu peito.
Eu sou uma silaba.
Palavra fugitiva é o que eu sou,
palavra-seda.
Máximo de solidão num máximo de intensidade.
Eu sou a palavra aspirando o ar morno
e branco da tarde,insinuando-se entre os lençois,
como se no amor não houvesse morte.........
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