sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tu és um pequeno poço que nas entrelinhas da leitura bebem na fonte
da sede que as palavras fazem que seja natural
genuina e
perdura em ti.........
é um sentir inexplicavel
como uma criança embalada nas redes da paixão
és uma mulher de acreditares
és uma mulher de desejos
és uma mulher de sentires que não se esgotam mas sim
se entrelaçam em pequenos dares de mão
que escorregam.....
que deslizam.....
e passam
como imanes de fluxos......

...em ondas que te perfuram....
sei que em cada palavra
sinto em ti
um estimulo que te perdura,e
deixa um sabor a agua salgada
com sabores a marezia
sei que os salpicos
te escorregam
em cada palavra..........

....o silencio é o fluxo
da corrente que se esvai
gota
a
gota
que se esventra
como um rio que jamais seca
como lagos de incontornaveis sentires
que silenciosamente
percorrem
e
que não precisam de bussola
no encontro dos sentires.........




....sei que sim
que te escrevo
nas entranhas
em cada silaba
em cada passar de dedo
que passo em ti
como um bailado
que silencioso
precisa de um grito
como um ave que vá
como uma onda em mar firme
e sei
que deslizo em ti
em pequenos bailados
em pequenas sinfonias
que te amornam
os sentidos...
é como se elas deixassem
palavras
e tornam-se
toques reais
não se conseguindo conter
como se fossem
extensões de mãos............
A minha carne,A minha casa,
Alma gémea,O meu verdadeiro sentir......
"Anonimo"
depois que um corpo
Comporta outro corpo
Nenhum coração
Suporta o pouco
Alice Ruiz

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