sábado, 21 de março de 2009


Rasgo os meus pensamentos em mil pedaços.
Mil pedaços são as partes em que coso…
Derivo em mim, como se já não me sentisse em mim.

Imagens que tento esquecer
Enquanto luares conspiradores me extenuam a alma,
0 teu rosto desperso entre auroras pérfidas
E doces brisas que me gelam os ossos…

Controlas a vontade que há mim,
De não querer acordar mais!
Bebo em sulcos ansiosos, o audível silêncio
Que me desperta devagar em tons monocórdicos

Não sei onde encontrar razões para não ouvir
O suave gemido da solidão…
Penso mesmo em não pensar,
A triste música balbucia, resta-me apenas me entregar…

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