sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

No imenso mar á minha espera,
o toque da espuma arrepia-me.
O que sinto não importa.

Os corpos aproximam-se sibilando sons que não reconhecemos.
O que pressinto prenche
e ficamos ali,no espaço entre coisa nenhuma.
Dá-se o encontro entre o que era e o que desconheciamos.
Irradiam luz,força.
Percorrem-nos voltagens que não reconhecemos.
Misturam-se,fundem-se.
Atraem-se vezes sem conta,criando a ilusão de unidade.
Mesmo pasmos,repetimos gestos,
inventamos movimentos....tornando-nos um só!
Dança simbólica dos inicios,dos começos
Uma brisa percorre os corpos num abraço
e descansam







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