Alguém joga xadrez com minha vida, alguém me borda do avesso, alguém maneja os cordéis. Alguém me inventa e desinventa como quer: talvez seja esta a minha condição. Alguém dirige o teatro de sombras no qual fui ré sentenciada. Finjo entende...r de tudo: ando de um lado e outro, faço gestos com a mão, cuspo as sementes do fruto entalado na garganta como um grito: alguém aí pode me ouvir? Ninguém reage, ninguém tenta aplaudir: nesse reino todos usam disfarces, menos a solidão
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
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