A angustia cola-se ao corpo
Como se fosse pele.
E o corpo torna-se errante.
Erróneo e estrangeiro.
As horas arrastam-se,
E o tempo é certeza
Que vivendo o dia ,
Não o vivi inteiro.
Há a vontade da partida,
De despir a angustia,
De abandonar o corpo,
E voltar a um tempo que não lembro.
Ou partir,
E esquecer quem fui
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