domingo, 22 de fevereiro de 2009


Depois, tudo ficou silencioso, na imensidão muda.
Próximo do lume quase apagado, o vagabundo estava deitado, enrolado no seu
albornoz.
Com a cabeça apoiada no braço dobrado, os membros cansados, entregava-se
à infinita doçura de adormecer sozinho, desconhecido entre homens simples e
rudes, sobre a terra, a boa terra embaladora, num pedaço do deserto sem nome
e ao qual nunca mais regressaria.


Porque a morte aguarda no silêncio
no intervalo
entre uma entre outra
entre cada batida do coração

1 comentário:

  1. :) Sorry não saia que eras tu a colega do Sérgio. Vi-te pela primeira vez no perfil do Martinez e ontem é q o Sérgio me disse que eras tu a colega dele :). Qualquer das formas parabéns pelo excelente blog que vou acompanhando.Fotos sempre muito boas.

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